E o menino, sustenta
este obstáculo chamado medo,
nas vendas de rosas,
à meia-noite ou qualquer hora,
enfrentando o frio,
este problema chamado fome.
E o menino,
coração de lata e massa,
estufa o peito, grita o preço
e as rosas choram,
com as pessoas indignadas
que repelem o “verme”.
E o menino,
soluçando, esconde num canto,
todo sujo (“o vagabundo”),
parece que a sociedade é limpa,
e os jovens \"nanicos\"
não conseguem misturá-la.
E o menino
pede uma moeda
para que o “não”
não arranque de tuas mãos
a esperança de não mais ter
que “comer o pão, que um dia, o diabo amassou!”