Jonas Teixeira Nery

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Atado ao teu corpo, sigo!

Ao encontro desses lábios úmidos, me flagelo.

Inevitavelmente perdido desatino entre imprudências.

Mergulho, profundo, na suavidade dessa boca tua.

 

Enternecendo-me ao contato desses vastos seios!

Nesse frêmito de querer-te, entorpeço-me.

Explosão disseminando nesses afagos profundos,

dilacerando carnes nessa volúpia, prumo.

 

Ímpetos, sem alardes, nesse encontro em desordem.

Nitidez advindo dessa clara manhã ao teu encontro.

Meiguice nessas carícias plenas, acolhedora,

sonhos moldados nessa confusão de pernas!

 

Entrega nos fugazes arquejos, sem segredos.

Fogo, mel, fonte advindo das tuas carnes,

entre bocas, ventre e coxas, me perco, me enterneço,

perpetuando-me nesse navegar em marolas,

espargindo suspiros, nessa magia, nesses sobressaltos.