Dos olhos do poeta
Brotam poesias
Que acalentam corações soturnos
Sonha com estrelas esquecidas
E rios que nunca existiram por aqui
Constrói coisas que a mente
Rejeita
Faz de gotas isoladas
Lindos corações pulsantes
Ama na incrível velocidade da luz
Percorre mundos alados
O poeta é um Pegasus Zombie
As vezes uma ave pequena
Afrontando montanhas
Se alimenta de flores canibais
E cavalga em corceis coloridos
Oriundo dos sonhos distante
Por onde anda sua amada?
Espera respostas na margem
Do rio, onde virgens evitam nadar
Conversa com rochas tímidas
E outras pedras menores Porém, não menos indefesas
Quando está com sede
Devora cântaros de água envelhecida
Nunca dorme, nunca sonha
É um errante em navios naufragados
Quando o poeta morre
Seus versos são enterrados
Na multidão