Os tempos ensombrecidos
Segredaram a cor do amor
Foram trevas e instante já
Da retina sem fito na flor
Fugidio mar sem retorno
Da lágrima fugaz daqui
Há logos e magia da vida
Entre o renque de buritis
Palmeiras frondosas e belas
Inebriante sombrear-se nelas
Mauritiellas do verde encanto
Perpassando veredas sem fim
As arecáceas tecem em mim
Réstia da flor que amo tanto