Uma sala, sem som qualquer
Silenciosa o bastante para ouvir o coração bobeando sangue
Sem porta ou janela, não há como fugir
Ficava me pergunto como fui parar ali
Mas, eu sempre estive lá
Nunca cheguei a sair, apenas abri meus olhos
Sozinho aqui, sozinho, eu e mais ninguém
Sem felicidade ou tristeza, desprovido de tudo
Minto, mentindo para si mesmo
Uma corda amarrada a meu pescoço
Sim, sempre estave aqui também
Faz parte de mim
Tenho medo, indefeso, um filhote sozinho
Certeza que não pularei, sentirei a asfixia em pouco á pouco
Se odiando por aceitar isso, nem mesmo consigo descrever
Faltam palavras para detalhar a morte imaginaria.