A vida se constrói nas feridas
É nela que nascem as margaridas
É nela que renascem sonhos represados
É dela buscamos forças até desanimados
Não há vida sem agonias
Ademais nestes tempos desumanos
Tiramos grandes harmonias
Que estavam sufocadas por muitos anos
A vida se forja na dificuldade
É ela que libera a vontade
Da superação e da dor
Pense na descoberta do verdadeiro amor
Vive mais quem a conhece
E se conhece nela!
Se soubermos quem somos
Conteremos nossos excessos
Por isso lhe digo
Não há vida sem sofrimento
Mas não há sofrimento se vida
Ela é movimento, renascimento...
Equilíbrio e paciência são nossos requisitos.
(Para um diálogo com Adriele Bernardi)