Ai, o mundo...ai!
Ventarolas de amor e
Redemoinhos sem paz
Girando a esmo pelo céu.
E o cinza, e a morte,
E a cidade, e os muros...
Altos são os muros dessa
Terra e grandes, as
Tristezas dessa gente.
Mas o mundo é o mesmo:
Os mesmos campos,
Os mesmos vales,
As mesmas montanhas
Onde dormia a vida
De mil faces e, hoje,
Arqueja a morte seca num
Embalar sem cores.
Ai, o mundo...ai!