Me desencontro em uma inevitável festa de formatura.
Ponches são temperos de solidão
E meu espelho, acompanhante na desventura.
Que me reflete, assim cegando.
Do simples ponderar, rememora marcas violentadas.
De doces cumprimentos, extrai sádicas máscaras.
E seus sorrisos, cheirando a ponches putrefatos
Morosamente envolvem meus antes puros lábios.
Se o destino era ser capaz, por que a cada passo meu
Ele também dança, fugindo?
Se a música é de tempos tão perfeitos, por que cada um deles
Faz do mundo mais
Estilhaços desgraçados?
Que me acompanham
Nesta inevitável noite
De formatura.