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João Baptista Neves

O caminhar do solitário

Apagarei as luzes e daqui desapareceras

Em instantes Além dessa névoa e da tempestade

Haverá uma longa e clara noite

 

E tudo há de acabar! Mas não acabou.

Isso assusta-me.  Estas  em minha alma

E lá deixar-te-ei  para sempre em

Suspenso e imóvel.

 

Congelo o quadro, Um sinal que nada  passará

Irei direto ao ponto e perceberás , O que é deixastes para trás .

 

Isso não é falso pois Todo  falso e inútil

Hás  de entender, deixarei  os dias correr  entre certezas e erros

 

Agora vejo o brilho da manhã e já não tenho mais medo

Quanta sentimento!

Não é mais assustador.

 

Estas em minh’alma!?

E lá deixar-te-ei para sempre

 

Neste espaço indefeso ainda que distante tornam-nos um

Somos carne e respiração

Gota a gota, Lado a lado e como o brilho da manhã

O certo que o tempo passou com velocidade avassaladora mas nada foi superado .