Arranho os tijolos que eu
Mesmo coloquei, minhas mãos estão
Secas, desgraçadas, cheias de sangue.
Olho para cima e não vejo
O sol, nem a lua, apenas Preto.
Grito. Me esgoelo. Penetro.
Nada vivo ouve. Só o Preto,
Ardendo ao meu lado, enquanto
Definho com as minhas próprias
Palavras, esperanças e cortes.
Venham antes que a corda
Se materialize, e eu a use
Para outro fim, senão sair.
Escuto os cânticos: Fogo, Fogo, Fogo.