Nasci na cidade grande
Mas nunca me acostumei
Com essa ideia, cheia de barulho
Sem o silêncio que mora no interior de mim
Fui crecencendo em minha infância coube
as brincadeiras que meu espirito livre gostava
Em meio as travessuras, cabeça de menina levada
Ali corrir, sorrir, gritei, pulei ...
Joguei bola com a molecada
Tomei banho de chuva, e fui feliz
Tinha liberdade para ficar sobre o galho das árvores
Troquei as panelas velhas por algodão doce
Amarrei nailon transparente de um lado a outro da rua para ficar observando o povo tropeçar
Andei nos quintais que hoje guardo na memória
Brinquei no balanço que fazia meu corpo voar
Contei Estórias e vivi o que a criança que mora aqui precisava viver...
Hoje posso contar que a infância ainda vive dentro do meu ser humano
Me permite enxergar a \"VIDA\" colorida
E faz eu não temer a \"VIDA\"
Mesmo em dias sombrios consegue olhar a \"VIDA\" com leveza de forma positiva
Dá gargagalhadas e logo se reporta a essa criança que te acompanha
É ela quem te abraça e sempre te mantém \"VIVA\"!
E diz continua que vêm coisa boa por ai.
Autora: Gisele Cunha