Havia já anoitecido.
Ainda assim, amargurado
solapava a paixão do jovem, quase adulto,
na comiseração do quarto em luto.
Ternamente tudo se assumira.
Era corpo de donzela o que vivia,
acalentando a solidão desconforme.
Não era noite que acontecia!
Era dia claro que se escondia!
Daquela casa, um quarto só
exalava tudo, até sonhos errantes.
Tanto amor já não cabia!
A dor assumida se rendia.
Na ilusão tácita, incontida,
sobejada de tanta nostalgia.
Não era nada, só vida sem esperança!
A tudo um sono só bastava.
Era sonho, sonhado em tarde quente.
Era motivo apenas, simplesmente.