Quando o sorriso não tem mais graça,
Caminha - se sem rumo, pelos cômodos da casa...
Quando se perde a alegria em cena...
O que resta são os olhares de pena...
O mundo não foi capaz de te devolver...
Aquilo que você, mais se empenhou a fazer...
Antes o antídoto da tristeza...
Agora seus sonhos viram incertezas...
Lágrimas e álcool, lhe fazem companhia à mesa...
Palavras que se perdem...
Pessoas que se esquecem...
A lareira não consegue, mais vencer o frio...
Olhando para o vazio...
Perguntando, se a sanidade ainda existe...
Vejo pela porta entreaberta, a imagem daquele velho palhaço triste...