Desafiei...afiei...
Foi um tal de desafiar, de um tal jeito que euzinha aquela mesma saiu afiadinha...
Nunca foi fácil, acho, vida alguma por baixo, por dentro, por trás ou pelo avesso...não mesmo... só enganação...
Há quem acredite em pé de dinheiro que não morre se você aguar sempre... imagine se plantar esse pé dentro de um rio... vai chover notas de mil...
Não sei falar, não sei cantar, mas sei fazer versos que dizem ser de poesia, formando um poema cheio de magia... Sei disso não...
Desafiei, afiei a língua, de tão travada com tanta ferrugem, lodo até de betume... Era tanto ume, que afiada, Desafiei e vomitei.
Desafiei, queimei todos os resíduos contidos em um lugar particular e proibido, por ter sido muito doido... queimei tudo sem dó, nem dor...
Afiei a navalha, dei os cortes precisos, era preciso cortar, entrar de cabeça no desafio para afiar e cortar... afiei...cortei!
Bárbara Guimarães
D/A9610 98