Nos lábios, o sorriso cala,
A dor mais forte no peito fala,
Por não podermos ficar
Indiferentes a estes dias
De tanta infâmia e covardia!...
Senda triste que persiste
Em machucar
Aos órfãos do poder público:
Vinte milhões de famintos.,
14,8 milhões de desempregados,
Dados do IBGE ( 30 DE JULHO, 21).
Se não tem pão, comem osso,
Na antítese do Brasil colosso,
O paraíso dos bilionários
A esbanjar dinheiro
Em pandegas colossais,
Enquanto a miséria aqui campeia,
Qual peste que nos rodeia,
As crueldades governamentais
Perpetradas contra uma pobre gente:
Mortes de centenas de brasileiros,
Vítimas do negacionismo na pandemia,
E a deliberada ação de preterir
A priori a compra de vacinas
E todas as fichas apostar
Em tratamentos precoces,
Cientificamente ineficazes:
Cloroquina, Azitromicina , Invermectina
Questiona o vento,
A lamentar do povo, o atroz tormento,
Nestes sombrios dias
De agro sofrimento,
Que nos abate e angustia!