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Hébron

Versos na guerra

 

Sal da terra

O homem e seus rastros 

Devastação, estragos

Nessa falta de primavera 

Quero escrever versos em flor

Prosa poética multicolor

Quero escrever poemas

Que abrandassem dilemas

Que colorissem o mundo em rimas

Que estancassem a angústia que devasta 

E espancassem o egoísmo que desgraça 

Na turva atmosfera umbralina

 

Sal do pranto

O homem e seus astros

Constelações e abraços 

A esperança, um entretanto 

Quero escrever universos de amor

Trovas alegres de abrandar a dor 

Que transformassem esse mundo acinzentado 

Queria contar contos sem fome, sem acorrentados

Estribilhos com mais brilhos 

Luz em letras de alívio 

Romances vários, em dias e mil e uma noites

Ser poeta da vida, bálsamo aos açoites 

 

Sal da terra
Sal do pranto 
Versos na guerra
Palavra em acalanto