Me fizestes pra doer
Pra sentir o peso opressivo da sua mão
E eu me pergunto se um dia isso terá fim
Pois que má sorte, há em mim
que, mesmo tendo tudo a meus pés
Ainda sinto não possuir coisa alguma
Me fizestes pra sangrar
Enquanto outros foram feitos pra sorrir
Será que um dia isso terá fim?
A pior agrura vem de dentro
e me apaga pouco a pouco
Até que não sobre resquícios
Até que o mundo se apague
Pra sempre...