O Poder não se preocupa com a miséria que assola o mundo
O povo vive em sofrimento, e os olhos revelam a tristeza marcada no rosto
Lágrimas escorrem em sinal de desespero
Pela dor do vazia que mora dentro do peito
Ninguém grita e o silêncio faz o coração parar de bater ãos poucos.
É necessário movimento de todos os lados
Que girem quantas vezes forem precisas
Conspirando uma nação tranformadora
Seu lema têm que ser educação
Para sair do estado do ser e continuar sendo.
Um ponto que clareia o universo, ao encontro da evolução
Compreender um processo que envergonha
Resgata o humano da realidade medonha
Desbrava a vida retirando do trajeto
A sujeira criada pelas ideias maquiavélicas
As máscaras não podem esconder o tempo inteiro o rosto da perversão
É imprescindível, enxergar além do aparente
Isso para quem pretende resgatar a democracia da lama
Mas cuidado, o perigo ultrapassa os limites
Por conta do capital que circula e passa ligeiro pelas mãos da pobreza
Mas enriquece o topo da pirâmide
Que seguem poluindo o próprio ar que respiram
Devastando a humanidade, sangue de inocentes espalhados pelas cidades
A barbárie se instalou por todos os lugares
O chão da terra não produz mais como antes
Contaminado pela semente do crepúsculo
Tentando findar os dias que restam das existências
Que lutam para levar o pão sagrado até suas famílias
E precisam resistir a esse emaranhado negativo
Para que a luz do planeta, não venha se apagar.
Autora: Gisele Cunha