Seguir a estrada de um outro querer
Sair de cena sem nada entender
Tantos aplausos e tantos sorrisos
Validando o profano em falso crivo
Sair do teatro, assim, de fininho
Deixar este ato seguir sozinho
Pedir a ilusão pra não conjugar
Tantos enganos no tempo de amar
Buscar no passado as boas lembranças
No amor de Deus - o que traz esperança-
Moldar os meus tristes e parcos versos
Não esperar de um falho ser vivente
Sinceridade em ato e no que sente
Pois falsidade é o que rege o universo
Edla Marinho