Roberio Motta

Jaz Jatobá

Tomba um gigante de histórias,

Adormeceu.

E levou junto a sua sombra.

Deixa paixões nas memórias,

Jaz jatobá,

Vais ao tombo dos ventos,

E leva teu pranto,

que junto ao meu espanto,  

traz a força no desavento.

Planta térreo pleno e espera mais,

Décadas depois,

Nasce pois mais tenro,

e inocente no futuro eterno.

Imponente onde dantes

Tinha um lamento em última seiva,

Chorando o tormento

que para alguns foi passatempo

para outros invernos.

E, depois, nasces para ficar eterno Jatobá.

Tombas,

Jaz!

Jatobá...