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O semblante vazio de um rosto com um olhar de epicentro malévolo.
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1.
\"Rasgando a face monótona\" de uma pacata rua á noite,
seu olhar...
\"roubava as luminosidades das casas\"----lâmpadas ,com seus avisos de moradas povoadas ;de entradas ou garagens.
...
Há vazios,mais obscuros do que outros!
[...]que condensariam gritos, em espessos pingos de medos.
...
Os pássaros que anunciam as manhãs,
[...]que dizem:- Fim, aos pesadelos noturnos;
...aos medos de monstros imaginários criados em cada deitar em uma aconchegante cama ,
TALVEZ...
estariam um pouco confusos ao Alvorecer!
As súplicas, pendendo....
As migalhas, de qualquer rito bom ou de amparo, diante de um estremecer da Alma.
...
[Não parara para pensar antes...;
[...]que algumas ruas,também estão fadadas a destinos obscuros.
...
Eu,nunca havia\" subido em crenças\";
[...]mesmo ás comuns;
estabelecidas desde o nascimento de cada um em seu meio;
seja ele, qual for!
\"Entidades mágicas\",ou protetores de \"grandes asas aladas\"...que nos \"acompanham \"em todo o nosso dia de luta.}
...
{MAS...\"crianças crescidas\",também precisam de contos de fadas!}
...
O que fizera ele,escolher aquela casa?
Aquele belo sobrado!
Seria... a arquitetura nobre e moderna?
As árvores ,cuidadosamente posicionadas?
As janelas?
Jamais saberei!
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Descortinando objetos gemedores em casa.
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2.
Bel,nunca fora uma\"ponta de lança\"----uma pessoa pré-preparada para momentos de luta ou infortúnios que a vida nos apresenta.
...
{\"Alegorias da desesperança\",que sempre devem ser rendidas ou postas a extermínio.
PRONTAMENTE.}
...
Bel,tinha seus problemas emocionais.
Como a grande maioria do Mundo.
Uma vez,ela disse a si mesma...caminhando com sua filha, [quando havia ficado \"sozinha\" a pouco tempo];
--Eu sempre vejo sorrisos nas pessoas,que também ficariam bem em mim!
Entre Bel e seu marido,há agora, a \"Eternidade\" ---para que suas mãos não mais se toquem!
\"Bel,acredito eu,apesar de tudo----o acidente de carro de seu marido e, a solidão de um partido amor ;
\"Estava com o coração no lugar certo\".
[...]-é como um trovão em um dia ensolarado;
segundo alguns de seus pensamentos---- antes de dormir ou pegar-se tentando achar explicações.
Bel também sempre\"brincava\"consigo mesmo e, com alguns familiares próximos-----em alguns momentos de distrações:
-Diziam para mim,que sempre estavam orando a meu favor.
-Ouvi tanto essa frase,que se fossem objetos,não teria aonde guardá-los.
-Teria que vendê-los!
-Na verdade,alguns,são objetos.
-Réplicas sacros(algumas CARAS e outras,são \"como pequenas obras de arte\")
-Lembrancinhas de viagens a locais de \"comoções de fé\"e,panfletos e mais panfletos!
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1.
Eu não poderia citar seu nome;pois não saberia dizer ao menos, a quem, ele poderia se equiparar.
Da onde viera ou o que o motivara.
Perdas?
Ódios?
Disfunção cerebral ou simplesmente,pura maldade!
{Eu o denotaria,\"como um homem que leva suas mãos ao trabalho do caos\";
..da vingança sobre a humanidade!}
Mas ao entrar na linda casa de Bel,ele se autodestinou a um feito hediondo.
{Se as \"dores\", fossem como as tempestades;
...se pudéssemos ver uma \"grande e pesada nuvem\"vindo em nossa direção;
Saberíamos ao menos,quando,estar com os nossos punhos levantados.}
2. Bel era faz-tudo do lar.
Morava com sua pequena filha-----uma esperta menina de oito anos.Mas hoje á noite, a pequena Larissa, está com o pai de Bel;o avô Ezekiel.
Bel está sozinha em sua bela casa.
?O Mundo,está agora...muito acelerado!
\"Freá-lo\",além de causar uma colisão perante á tecnologia,proporcionará aos seus \"passageiros\", a \"perdição mental\"!
?
Bel, teve este pensamento ,assistindo a um comercial de tv.
Ela está deitada no sofá de sua sala.Está com suas pernas cobertas por um leve edredom e ,está segurando o controle remoto da televisão.
De repente,como uma animal posto á prova,\"Bel gesticula prontidão de seu corpo e Alma.
A energia de sua casa,\"caí\".
Ou melhor,fora cortada.
Mas ,as luzes de emergência localizadas em seu quintal,\"abastecidas\"com energia Solar,acendem!
São capazes de iluminar parte de sua cozinha e até mesmo,uma pequena proporção de sua sala de televisão.
A porta da cozinha,logo em seguida,é arrombada.
Da cozinha até aonde se encontrara Bel,são somente alguns passos.
Ambos,a sala de televisão e a cozinha,estão localizadas na parte de trás de sua casa.
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Somente bonecas de plástico,não têm pesadelos
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1.2
A mente de Bel,está mapeando os sons;qualquer movimento que aconteça ao seu redor!
No desespero,é como se tivéssemos poeira em nossos olhos.
{De modos diferentes,a contar a mesma história.}
\"A energia nervosa\".
{\"Sintonizar certas surpresas\",
ás vezes...
consomem todos os mecanismos em atividades de nosso cérebro!
--
Apesar da tragédia que fora acometida á sua vida,
Bel \"ficara ainda mais íntima de si\".}
De algum modo...o invasor,soubera da \"condição\" de Bel.
Pois,de que outra maneira,iria arriscar-se a adentrar em um local desconhecido sem vigiar ou saber;
...sobre quem estivera em casa e ,sabiamente, poderia detê-lo.
Há também,o alarme.
Outra variante que poderia impedi-lo.
ENTÃO...sabia ,mais do que o suficiente!
Não era uma escolha ao prazer de sua loucura.
? \"A precisa geometria de uma teia de aranha\".?
A porta da qual entrara,á cozinha,ficava na parte de trás da casa.
Pulou o muro que guarnecia a lateral do quintal e, dirigiu-se como uma certeira flecha ao seu destino.
Á cozinha,
Tinha uma grande porta de vidro----dessas que se locomove para os lados para abrir e fechar.
Pobre Bel...
\"sua unidade espiritual\",teria que decidir o seu destino,
...em apenas uma noite!
\"A chama-piloto\" de tudo o que lhe era sagrado e importante nessa sua caminhada de vida.
Bel ainda não sabe ,o que exatamente acontecera á sua porta.
Ainda está no sofá.
Um pé,[com o seu dobrado joelho], está em cima do sofá e ou outro está no chão.
Como:quem quisera levantar-se e ao mesmo tempo,ficar.
-O que fazer,o que fazer?
-O celular?
-Em cima da mesa da cozinha.
-Droga...!
{Naquela noite especificamente,bastava as mensagens e as\"coisas inúteis\".}
{E o telefone fixo?
Apenas no escritório de seu falecido marido.
No andar de cima da casa.Perto de seu quarto.}
{Bel não tinha cachorro?
Frida ---a Labrador,a\"guardiã\" da casa\",fora levada ;
...como a alegre companhia da qual sua filha, jamais abriria mão de estar junto a ela.}
Quando Bel realmente se põe em pé,quando direciona-se a subir á escada aos quartos,que ficara a poucos passos da onde se encontrara----o estranho homem,está com um objeto cortante em sua mão.
Parado,ali,olhando fixamente para Bel.
O aterrador-desconhecido,
levanta sua grande e metálica faca;
----á altura de seu ombro direito------
A luz que viera de fora,{das luzes de emergência},
...reflete o objeto de aço afiado e,ilumina seus olhos.
{Essa descrição...
pode provocar em você,algo melodramático ou teatral.
Mas acredite,é apenas uma coincidência estética.
Algo do que pronunciamos;
-Parece coisa de cinema!}
Bel ,ameaça um movimento.
O homem também.
Uma manifestação corporal ,de quem está em um blefe;ou realmente irá se deslocar!
Bel decide subir as escadas.
Há ,a pouca iluminação que transpassa a grande porta e janela da cozinha.
As escadas, de uma maneira superficial,
...é visível.
O homem,em um impulso,
...\"um reflexo preparado\",vai atrás de Bel.
Bel, promove um estridente brado.
{Em qual temperatura,começa a ferver o ódio?
o medo?}
{o que não nos mata,nos deixa mais cruéis?}
{o que acontecera á humanidade?;
...onde cada vez,há mais \"delinquentes nos palcos\'}
{Estar doente sem saber,por um longo ou breve tempo}
...
{Não sei porque,eu fizera tantas perguntas..
...assim,do nada!}
{Maluquice talvez.
Vindas desse estranho Mundo!}
...
A debilidade das Mentes feridas---\"Comprimentos grosseiros e suaves insultos\".
TODOS OS DIAS!
A uma pessoa, que singelamente,
quisera ser cordial e não muito chamativa!
O Mundo...
a capela que repele sentimentos de amparo!
Tudo o que parece estar conosco e, em um abrupto movimento,
...acabam!
...
Mas o homem que perseguira Bel,
apenas, merecia estar sob uma pilha de rochas.
\"A farrear com o Diabo\".
Na mente de Bel,há um pensamento que não cessa - ...
ou a abarca ,a uma alusão do externo mundo á sua casa ;
...de uma realidade, recém-construída.
[Sua casa,parece agora,
...uma floresta de sombras e solidões---desse Mundo-Cão.]
Bel ,está com seu \"velho par de meias\",uma calça de moletom e uma camiseta do qual somente a usava,quando queria se \"sentir em casa\".
Era a camiseta do qual segundo ela,\"-roubara de seu marido\".
Tinha a estampa de uma banda de Rock.
\"Chamava a atenção dos desatentos\",sobre discos e músicas;---\"Ramones\".
{Isso dava a ela,como que:\"um manejo sobre um Passado Feliz.}
Coisas das quais,seu marido gostava.
Que ele herdara culturalmente de sua família.
Da qual Bel,sempre se sentira acolhida quando estava na presença deles.
Lembrava a ela,os risos e \"explicações\" de seu marido!
Lembranças acolhedoras!
Lembranças acolhedoras!
Bel consegue chegar ao andar de cima.
O homem,está logo atrás.No seu encalço.
Dado ás circunstâncias e ás pressas,ela entrara em seu quarto.
O escritório mencionado antes...áquele do qual havia um telefone;
ela lembrara...
de que não havia chave.
\"Sorte a dela\".
Sua mente, mesmo em um \"exercício de concentração extrema\",lembrara dessa importante observação á continuidade de sua vida!
Bel tranca a porta de seu quarto.
Empurra a cama,para que cause um reforço.Uma barreira.
O homem começa a tentar entrar.
Chutes,pontapés e murros!
Bel pergunta a ele:-o motivo ou a razão dele estar fazendo isso.
O homem não responde.
Apenas uma respiração ofegante do outro lado da porta do quarto.
Uma coisa da qual o dinheiro pode comprar:são coisas caras e,claro...
...itens de boa qualidade.
Como uma porta de madeira sólida .
Bel vai á janela de seu quarto e a abre.
Começa a gritar por socorro.
Mas, ficar ali,á mercê de algum vizinho insone ou algum transeunte ,ás duas da manhã,é contar com a sorte.
{E...havia outra possibilidade na\"equação\";
Lugares aonde residem pessoas de \"elevadas posições sociais\",não costumam\"atender escândalos de seus vizinhos\"}
A janela ,tinha uma rede de proteção.
Era para sua pequena filha; para que ela não tentasse aventurar-se em \"alguma coragem desprendida da realidade humana\".
Como nos filmes .
Onde a heroína ,não deve nunca temer...
NADA!
Afinal,era uma casa com janelas grandes e, de dois andares
Prevenção ,nunca fora descabida.
Como a lanterna, que seu finado marido guardava em seu criado-mudo
Bel vai ao banheiro.
Á suíte.
Abre as gavetas em uma pressa descompassada.
Procura por uma tesoura ou algo que seja afiado.
Sim.
A possibilidade de haver um objeto assim,era como ,uma quase afirmação.
Por um breve momento,
...ao olhar-se no espelho,lembrara do sonho do qual tivera na noite passada.
Sonhara que estava em seu próprio velório.
...Alguma pessoa,
não sabia ao certo se era homem ou mulher,vinha em sua direção e ,colocava uma moeda em cada um de seus olhos.
-Ossos vão ranger!
-Ossos vão quebrar!
Um outro alguém presente,além do homem/mulher ,que pusera a moeda em seus olhos,fora quem dissera as frases.
Há leis da natureza,que jamais poderão ser quebradas.
A fragilidade do corpo---que \"murcha\" e, ferimentos dos quais,jamais imaginamos de que não iria mais do que ferí-lo.
Mas quando o fôlego deixar nosso corpo,ainda poderemos viver no pensamento de quem realmente nos ama.
Aceitar a solidão,talvez,seja mais do que um exercício de aprendizado.
--Pensara Bel
Bel ,também lembrou-se de sua gravidez;dos dias que contara na folhinha,os dias que faltavam para ela conhecer sua filha!
A forte porta,começara a ceder.
Bel também percebera!
\"-A sujeira da vida ,entre as unhas\"!
;segundo seu pensamento.
Bel está na porta do banheiro--observando a porta aos poucos,render-se.
Seu tempo,também!
Bel resolve fazer uma última investida em sua janela.
Um último e forte grito.
QUEM SABE...?
Pelo menos...
...poderiam pegá-lo e, não mais deixá-lo a cometer outra invasão e sofrimento, a pessoas de \"bons hábitos\".
Quando Bel dirige-se a janela,tropeça e cai.
Cai perto de sua cama.
Nota que embaixo dela,há uma caixa do qual havia guardado;com os inúmeros panfletos e \"presentes carinhosos\" de apoio á sua tragédia!.
Ela direciona a lanterna para a caixa e a abre.
\"Derrama\" o que havia dentro da caixa.
Há no fundo da caixa,uma réplica perfeita, ...da espada de São Miguel.
Mas na verdade,ela era do tamanho de um punhal.
Era de prata e tinha um entalhe em seu cabo,que certamente,um leigo qualquer, diria que era algo de valor e ,\"algo muito bem feito\".
Bel lembrara,que fora sua sogra que lhe havia dado.
Mas com o \"turbilhão cerebral\",Bel havia colocado tudo na caixa---sem se dar conta,o presente especial ou do que se tratara exatamente.
Ela o tira da bainha.
Ele,o punhal, reluz em sua lanterna.
Ela ainda está no chão,de joelhos olhando para o objeto.
Nesse momento...
o Homem adentra seu quarto.
Está escuro,apesar da lanterna de Bel,denotar sua localização no quarto.
Bel ilumina a face do homem com sua forte lanterna e, o homem,\"faz uma proteção com sua mão\".
Nesse gesto de repúdio á luz direcionada á sua face,Bel tem a oportunidade de cravar o punhal em seu peito.
O homem ao receber o golpe,cai em cima da cama de Bel.
Bel corre para o corredor e ,procura pela chave da porta da frente,na sua bolsa que estivera em sua sala de jantar,
Localizada na parte da frente de sua casa.
Bel está procurando por ajuda na rua.
O homem está morto!
Em cima da cama de Bel
Como Bel dissera anteriormente:-Ela tinha tantas rezas e objetos dadas a ela,que poderia vendê-los!
Mas não se desfez deles!
Conto by Santidarko