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Jotta

Sombra da vida

Ando no vale da sombra da VIDA

Entre as colmeias, aglomerados

Que tão perto de longe se veem

Aventura líquida que chama a alma

Clama pela volta de quem sou

De quem somos

Livrai-nos do corte sangrento

Do metal que nos rasga a água

Suplicam ao ser feroz que das sombras lhe veem

Poderoso e magnânimo, sujeitado ao caído, ao vendido, ao corrompido

Dos vales e montanhas, dos becos e coberturas

Da VIDA que sombreia o vale que ando.

Reflito e vejo... as sombras do vale da vida...