Quantos há que jacentes ficam,
mirando lugar nenhum,
às quatro da antemanhã,
sentindo dores, fortes,
taciturnos,
permitindo-se lágrimas para não explodir.
Insones.
Sem saber explicar.
Quando o travesseiro é o único que ajuda:
Para o rosto enterrar
(a pseudossensação de sumir)
Para gritos abafar
(quando soluços ameaçarem)
Para o melhor dos abraços simular
na esperança de que,
quando o sono chegue,
venha tudo debelar.