No promontório a se destacar
consagra-se a igrejinha branca
à Nossa Senhora de Copacabana,
a Sacopenapã, do bravio mar,
renasce Copacabana para orar.
De igrejinha a forte secular,
de areal à Princesinha do Mar,
se afoga em insana especulação
no mar da urbanização irregular.
Apesar do tsunami de concreto,
que descontrolado domina a orla,
o vai e vem no ritmo da marola,
nas areias e no calçadão liberto,
preserva a ironia e o ar burlesco.
Nada aplaca o espírito festeiro.
Do sagrado ao profano fim de ano,
em suas areias, cultua-se Iemanjá,
sob o Cristo Redentor, o ano inteiro.