Ainda espero
O estender de uma mão
Um olhar
Às vezes, apenas o olhar
O olhar apenas
Me alimenta
Oh! mundo severo
Ainda espero
O que provém
Um olhar sem desdém
Alenta-me
Persuade-me o existir
Mas não diz meu nome
E a fúria da fome
Amarga-me o sorrir
Faz-me demente
Delinquente
Enquanto tanto
Tanto queria
Sonho ser gente
Ou ser rima
Entanto quanto
Quanto poesia
Sem sina
Tanto queria