matheusdantas

PRESSÕES DIRECIONADAS AO PRISMA

Olhares fulminantes dirigem-se para mim, diante do espelho
Observando o fundo da minh\'alma,
O transformando como o último acontecimento desse instante
E o seu viés, 
É somente a adequação daquilo está acumulado em sentimentos.

A visão pautada nesse exato momento, intensifica o ódio
E a exteriorização característica neste olhar traz à tona, o sofrimento enjaulado há muito tempo.
No qual o corpo
Persiste somente para a sobrevivência ante aos dias que se sucede,
Fortalecendo a sua diretriz sofrível.

Fazendo com que isso seja uma perturbação rotineira
Trazendo dores e medo, constantemente 
Sem ter um porquê convicto.
Restando apenas a irresolução, 
De um caso distorcido pelos próprios pensamentos
Atraídos pela retina infame instaurada neste olhar ao espelho.

Enfim, irei me conter
Vou apenas repelir essa volatilidade que está me sufocando.
Tentando apelar a esses versos tímidos, 
O qual poucos irão ler de fato elevando o entendimento para si mesmos.

Não quero trazer contextos supérfluos 
Mas, o que me sobra neste tempo num formato compreensível
Que talvez, 
É o suspiro de mais uma dia que me sobrevém
Num alarde contínuo de caos e temeridade.

 -M.Dantas-