Grandes gritos silenciosos,
O silêncio ensurdecedor
Devo tapar o ouvido?
Devo gritar mais alto?
Uma tempestade se aproxima
Abrirei as janelas para ver o sol
Enquanto ainda me resta algum tempo
No final de mais um início.
Carrego a culpa do julgo
De não perceber o amor
De jogar fora todas às oportunidades
E de andar fora de mim.
Não me culpo por nada
Não me culpo por viver
Mas não me cabe nada
Estou sempre sozinho.
Carregando o fardo de uma vida
Lutando contra minhas próprias vontades
Chorando lágrimas doces
Sorrindo de coração partido.
Me recusando ao que é bom
Vou tentando me encontrar
Procurando circunstâncias certas
Me justificando com falácias.
Me baseando em mim
Me cobrando por ser melhor
Traduzindo minhas próprias linhas
E descobrindo algo novo de mim.