Quem escreve guarda na memória
Um ou vários livros, muitos ficam ocultos
Sem oportunidades para serem lidos.
No silêncio de um pensamento um alento
Para uma ou mais vidas. Entre as letras luzes acendem um trajeto que se descobre
Na imensidão das palavras que diz muito sem precisar da fala. Um escrito interage com a força de várias mentes e doa oportunidades para os espiritos livres voarem como os pássaros. Tocando outros solos sem pretensão, segue um destino, compartilha com estranhos uma voz que sai da alma e consegue acalmar corações que vagam a procura de si mesmos. E as mãos que escrevem não param, pois enquanto mais ela produz, ainda mais têm à dizer.
Texto: Gisele Cunha