Cassio Lima

ÂMAGO

Ao badalar, dos sinos 

O relógio, definha o destino.

O tempo, pode se tornar uma maldição 

O futuro, passa pela sua mão 

Noites, contantes de pesadelos

Há medo refletido nos espelhos 

Lendas e verdades 

Os mitos, se misturam com a realidade

Guerras e rendição 

Os erros crassos da nação 

Pelo inferno, fogo e desilusão 

Monstros não param de sair da imaginação 

Entre tantos, possíveis arrependimentos 

Somos uma somatória dos nossos pensamentos

O que se cria, é o que se vê 

O que desejar, é o que vai ter

Contando com nada, além da sorte 

Vigiados por anjos da morte 

Ceifando uns aos outros 

Nao levará consigo, seus maiores tesouros 

Problemas reais, soluções invisíveis 

Há sempre escolhas difíceis

Consumidos pela raiva e autopiedade

Poucos demonstram bondade

Para o bem de todos, que as feridas possam sarar 

E que a percepção e gratidão, possam se reencontrar