O que encontraremos no fim da estrada?
Há o caminho, há o caminhante
Houve a escolha de seguir adiante
Sem pedir licença, seguimos
Como se fôssemos donos do caminho
E o tempo, passa nas luas e nos sóis
Passa e repassa sobre nós
Nem pensamos aonde vamos...
Pensamos: será que vai chover?
E seguimos o caminho
Pedras, buracos,
Pessoas, coisas
Conhecimento
Trabalho...
Mas, aonde iremos chegar?
Poderemos pegar um atalho para encurtar a jornada?
Não!
Não dá pra cortar esse fio...
Parece o fio de Ariadene
Se cortar... ufa!
Vamos, será?
Ainda quero saber o que virá no final dessa estrada e dessa jornada
Jornada que escolhi ou não!
Como chegarei ao final?
E o tempo assim, friamente, tranquilamente, insensivelmente, responde:
Caixão sob a terra que guardará seu corpo.
E minha alma?
Se você tiver uma, livre meu bem, você será, livre...
E o tempo completa:
Mas, se prepare pra voltar na roda da vida...
Bárbara Guimarães
D/A9610/98