Faz-se necessário tempo.
Pra prescutar os silêncios. Ouvir os não ditos, o que deseja continuar
Nas sombras,
Sob a terra úmida:
No escuro profundo.
Dormindo quieto, entre as raízes fortes,
À espera do quando deixará de ser
Semente.
É preciso auscultar o tempo.
Mergulhar em suas entranhas: desmistificar medos.
Deixar-se penetrar no reino das palavras ausentes.
Recriar novos sentidos.
Outros mundos. Novas
Mentes
É impossivel retroceder o tempo.
Refazer enganos,
Alterar destinos (Esboço de sonhos dispersos?).
Nesse antigo templo:
Vidas não se
Medem – nem se trocam.
Tocam-se!