Há dois tipos de desconfiança
imperando entre seres humanos.
Uma vem do coração, mas sem fiança
corre veloz,do interior a projetamos.
Não tem bases sólidas,as criamos.
Vê o que não há,nisso passa a crer.
Vigilante ,espreita todos os atos
não somente palavras e olhares desconfia de todos os fatos,desaire.
Em tudo vê maldade,obscenidade.
Extrai das entranhas seu próprio fel.
Este,infelizmente,penetra cruel
no coração e mentes dos inocentes.
Há,porem,uma segunda maldade.
Nasce em cabeças desmioladas
Acontece quando,diante de algo,
você acredita no que vê. Errado!
Acredita nos olhos, e,ato falho,
condena o outro baseado na evidência
Esquece a fluidez da visão
Na ilusão de ótica então,
A verdade irá ser comida pela terra
Sem remissão nem perdão.
Maria Dorta. 10_20_2020