Somos metades, incompreendidas, de um todo que se perde tentando se encontrar
Somos a vida, a morte, a alegria e a tristeza
Somos as crianças órfãs, as mães em luto, somos os viciados, os corpos amontoados, por razão nenhuma
Somos revolta, embriaguez, indiferença e saudade
Somos raiar do sol, também somos noite cheia de neblina
Somos tudo, o tempo todo aqui dentro, somos um universo de coisas que ninguém sabe, nem sente
E só a gente entende
Mesmo que alguém duvide, somos o mundo e o mundo nos é
Com todas as culpas, desejos, erros e acertos
É o que somos
O que simplesmente é.