Antonio Aurelio Felix

PROTEÇÃO

PROTEÇÃO

 

Eu já tremí de frio

Iqual ao junco da lagoa

Enquanto você levava

A vida numa boa

Eu vivia a mendingar.

você não pode imaginar

Quanta humilhação

 Pedir um pedaço de pão

E quase ninquém lhe dar.

 

Nesse momento eu perguntava

Se Deus mesmo existia

Naquela hora eu me lembrava

Da Virgem Maria.

Que nada fez de mal

Deu a Luz, numa mangedoura

Sempre foi minha Protetora

Toda hora, todos os dias.

 

Ela sempre me cobriu de Graças

Mesmo eu dormindo na praça

Nada de mal, me acontecia

O tempo vem e a vida passa

Eeu não esqueço da Virgem Maria.