SOLIDÃO!
De repente,
Não mais que de repente,
Pinta a solidão e arranha a gente
Fazendo a vida amargar.
É algo que não tem remédio
Que enche a vida de tédio,
Difícil de suportar.
De repente,
Não mais que de repente
Tem um vazio que a alma invade.
Tem um “certo” frio que no peito arde,
Tem uma tristeza que anestesia.
De repente,
Não mais que de repente,
Essa vontade de ficar sozinha.
Sinto um desejo inconsciente
De ser um andarilho errante,
De pisar descalça na grama molhada
E andar a esmo nas estradas.