ORLA DE SANTARÉM
Águas que passam agora
Tranquilas em minha frente
Empurrados curso à fora
Vão o sonho e a ilusão da gente
A brisa é doce e aquieta a alma
no anoitecer do teu rio
Minha luta em ti se acalma
Preenchendo esse vazio
Apenas ando em sua frente
Porto à beira do meu sonho
Rio de gente que vai e vem
Luz da noite incandescente
Náufrago aí me recomponho
Na orla de Santarém.