Socialmente distanciados,
amargurados pela solidão,
que nos aflige e não dá perdão.
Nem assim calados.
Impulsionados pelo momento,
que de tão doente
não nos permite um instante de alento,
apenas o dramático isolamento.
Mas, o que fazer?
Talvez gritar,
Talvez sonhar.
O importante é protestar,
“Batendo panela”,
acreditando no renascimento
do mundo pós-isolamento.