Por onde andei deixei rastros
Neles podem-se perceber a inocência
Todo um carinho guardado n\'um coração
Um pouco de euforia e também solidão
A alegria extasiante de um mero aprendiz
O cansaço da busca de um lugar ao sol Somado aos sonhos, a uma doce ilusão
São rastros de um caminhante andante
Que por onde passou abriu seu sorriso
Ouviu os conselhos do humilde ancião
Dividiu sob a luz do luar contos e cantos com todos
Chorou de tristeza quando viu seu amigo partir
E debaixo da chuva dançou para su\'alma lavar
Desceu, foi ao Vale das borboletas p\'ra se maravilhar
Se deixou ser visto apaixonado mesmo sem ela
Um romântico contumaz que nunca teve medo de amar
Rastros deixados na areia da praia junto ao mar
Mar das Gaivotas, dos pensamentos que fazem lembrar
Uma juventude animada sentada à mesa de um bar
Romances e diversões d\'uma vida com muito sabor
Rastros marcantes deixados por muitos caminhos
Que em inusitados lugares continuarão sendo deixados
Todos por uma só causa! Por causa do amor.
Cláudio Reis