Anjos no chão...
A pureza brota feito algodão-doce
Ata-me aos olhos pequeninos
Toca, desperta a alma, como se menina fosse
É fantasia, rodopia, ao enlevo de tanto carinho
Quisera, preservar de todo mal, os anjinhos
Deixá-los viver a harmonia, sem pesos dos anos
Que pudessem, ter asas para subir ao céu devagarinho
Nos lúgubres momentos de desenganos...
Quisera ser ternura, como a que me alcança
Deixar escoar sorrisos, como rio nas cataratas
Verter pureza... Como o olhar de toda criança...