Um cavalo encilhado
em veloz cavalgar
passa resfolegando,
buscando escapar
de seu ginete insano,
com o chicote estalando,
correndo a gritar.
Com seu folego esgotando
e galope a marcar,
pela trilha correndo
seguindo sem tropeçar,
procurando alento,
para aliviar seu sofrimento,
puxando um pouco de ar.
Correndo para o infinito,
onde praia encontra o mar,
guiado pelo seu instinto
e o desejo de sonhar,
livre para viver segundo seu tino
sem rédea ou bridão a limitar,
adiante apenas o destino
para livremente contemplar.