Duma única célula, fruto dum pecado existo!
Antagonizo a minha existência. Logo resisto!
Desta hedionda carne quero fugir
mas o medo faz- me desistir.
De meu estômago pululam!
Pululam ânsias infindáveis,
absonantes temores que a mim causam,
revés a meus sonhos irrealizavéis.
Só depreendo a dor!
Desconheço, abnego o amor.
O amor não existe!
É somente a reflexão de anelos que em mim reside!
Pois quem viu?
Quem a mim assistiu?
Das minhas chagas você riu.
Tudo que era meu você engoliu.
Enquanto me rastejava você sorriu.