Queres que eu seja teu escravo
Até o dia que as cortes angelicais
Caírem no desmoronamento dos corações?
Em que Deus olhará para cima
E verá a si mesmo chorando eternamente?
Eu sou esse deus
Que cai e chora eternamente:
Na vergonha que tu pintaste (em mim);
Na frustração que tu esculpiste (sem nós);
Na traição que tu roubaste (de ti)
Dos antigos filhos de Judas,
E que agora jazem em meu túmulo, em minha lápide suja de lágrimas…
Nunca mais pise em mim...
Nunca mais seja algo em mim...
Nunca mais veja a mim
Como antes eu fiz a ti...
E por favor: esqueça-me eternamente,
Para que minhas dores não sejam o reflexo de sua alma corrompida e maléfica…
Apenas me deixe aqui,
Sobre as flores mortas que você jurou que plantou,
Mas que, na verdade, são as cortes angelicais
E o deus que caíram dos céus
No momento em que eu me descobri filho do Fracasso novamente!