Por um amor mórbido
Inconscientemente
Insano
O coração dispara
Palpita...
Diante à formosura:
A retina com a qual se projeta a tela
Em que imagens são pintadas como arte
E transmutadas ao cérebro
Como impulsos elétricos
Disparados pelo nervo óptico.
Simplistamente,
Os olhos fixos brilham.
Emudecido os lábios,
É o olhar que diz
E, desdiz.
O sentimento inócuo
Qual Fênix
Que em cinzas
Juvenesce
Pelo plácido rosto
Melancólico, tácito
Se vive o instante
No infindável caminho
“Que não perece”.
Poema do livro: Fases do Poeta