Escrevo em segunda pessoa,
Sou poeta!
Escrevo sobre o quão sofri na vida,
Sou poeta!
Escrevo de amar, de mulher, de homem, de sexo velado,
Sou poeta!
Rimo!
Ora, sou poeta!
Escrevo uma históra, em rima, em segunda pessoa, sobre o sexo com uma mulher que amei, algo muito sofrido, o amor acabou, claro: não se escreve sobre a chatisse de um amor constante e rotineiro.
Verso não precisa, métrica não, é poema moderno, nem sei
Eu sou poeta, porque sinto,
Eu sou tudo que eu quero ser, sou filósofo e cientista, engenheiro, arquiteto.
Eu sou eu. O eu é o eu que não é comum,
claro, sou poeta e tudo isso mais né!
A árvore é bonita.
Árvore! bonita é.
Bonito, que tal árvore.
Bela, de suas folhas fixas.
Bem-me vejo olhar em tronco,
por vezes perde folha dantes fixa.
Afrodite mora em todo tronco, toda folha,
que cai é teu choro, persiste.
Afrodite arvoreia.
Arvrodite.
Árvore. Ar que dore, vore.
Isso é metafísica. Não lê Pessoa, lê tua\'lma.