Labirinto
Lugar das almas perdidas
Tentando encontrar uma saída
Elas seguem cegas, surdas
Mas, falam sozinhas
E brigam e discutem os erros
Sempre foram os outros
A culpa não alivia a caminhada
No caminho, no labirinto ou na estrada
Sempre lá estava...
O tempo não parou quando ela se meteu nesse labirinto, não...
Ele até correu, acelerou
A ponto de branquear os cabelos, na neve do inverno...
O fim do labirinto está ali, atrás da parede sem porta visível...
A porta só será aberta quando ela entender o porque dessa trilha, jornada... só assim, a porta irá se abrir...
Bárbara Guimarães
D/A 9610/98