É a primeira vez que sou absolvida
Por essas sensações inebriantes,
Imersa em um mar de desejos,
Deixando meu corpo dormente,
Sem ar, mas que me faz levitar.
Meio desnorteada,
Pergunto-me: o que é isso?
É o Amor, que faz isso?
É sim.
Ele é assim: insano, devastador,
inexplicável e Inevitável.
Pega-me de surpresa, invade minha
Alma me deixando completamente
Longe de mim, longe de tudo
Então, me encontro confusa,
Perdida nas nuvens
Por uma emoção
Acelerada.
Mas sem nenhuma dúvida,
Eu o deixo entrar,
Penetrando cada aresta que me compõe
E vou aproveitando, experimentando
O sentir que esse sentimento exprime
De mim a cada instante, que é
Simplesmente maravilhoso.
Por fim, me encontro:
Extasiada, plena onde somente
Uma beleza me reveste e
Nada mais.
(Sara Lacerda)