O silêncio dos homens
Nem sempre lhe cabe
Cúmplice se invade
Vira maldade
O silencio da natureza é sincero
Como o barulho do mar
São verdadeiros e naturais,
Mas quando a vontade é sonhar
Silenciar leva a acovardar.
Torna-se conveniência
E se disfarça de aparência
Pois enfeita o opressor
Na dor do oprimido
Que nem tem comprimido
Que lhe traga amor
Silenciar é humano
Silenciar diante da injustiça
É desumano!
A palavra tem força
A força é o princípio
Natural e social da mudança
Mostre sua pujança
E aponte sua coerência
Aos ignorantes maledicentes
Fale, grite, solte o verbo
A verdade sempre pede ajuda a palavra.
Abel