Abel Ribeiro

IncoerĂȘncias

 

O silêncio dos homens

Nem sempre lhe cabe

Cúmplice se invade

Vira maldade

O silencio da natureza é sincero

Como o barulho do mar

São verdadeiros e naturais,

Mas quando a vontade é sonhar

Silenciar leva a acovardar.

Torna-se conveniência

E se disfarça de aparência

Pois enfeita o opressor

Na dor do oprimido 

Que nem tem comprimido

Que lhe traga amor 

Silenciar é humano

Silenciar diante da injustiça

É desumano!

A palavra tem força

A força é o princípio

Natural e social da mudança

Mostre sua pujança

E aponte sua coerência

Aos ignorantes maledicentes

Fale, grite, solte o verbo

A verdade sempre pede ajuda a palavra.

 

Abel