Quanto peso aguento...
Talvez eu pense que sou frágil
Pode ser até que eu seja
A luz dos meus olhos, acessas
E eu imagino minha destreza.
Sou talvez bem mais forte
Aprendo com o sofrimento
Já transformei a solidão
A poesia companhia, alento
Sei que nem sempre foi assim
Um dia até muito sofri e perdi
Hoje aprendo e deixo tudo ir...
Não luto mais por companhia
Elas vêm e vão sempre... e aí...
E eu? Fico aqui, confiante, sim...
Bárbara Guimarães
D/A 9610/98