Qual flor me traz
Ao encontro do que em mim pode arder?
Aquela que surge em tua paz,
E, incandescente, chega ao meu olhar.
Minha complexidade desconfigurada,
De sinais inversos e calados,
Só encontra em ti o fim-propósito.
Alegria simples, a de nossa troca insinuada.
Porque se em mim toca tua luz de mel,
Isso é tudo,
É o universo.
Nada mais corre nas veias do corpo celeste;
Só o meu amor
Por ti.
E quando a fronteira nos atravessa,
Os afagos impossíveis se transformam;
Vão de longe condensando
No que vivo, impensado,
e enfim te entrego:
Querer-te bem.