Ema Machado

Prognose...

Prognose...

 

Rompe-se a barreira ancestral

Movem-se cenas sombrias

Dantes ocultas, por cortinas colossais.

Pesados passos... Crendices cáusticas.

Marcas incrustadas nas veias de quem viveu lá atrás...

A vida segue, mas cobra pendências antigas

Ainda que desmoronem paredes

Cinzas serão revolvidas...

Olhos secos, desprovidos de vida

Assistem a peças, sem entender o que vive

O suspiro, o lamento

Sofrimentos atávicos cerceiam

Um viver a contento

Nunca se é realmente livre...